A amplitude da área da saúde encanta muitos estudantes. Com tantas oportunidades no mercado, é…
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é altamente eficaz para o tratamento de casos clínicos mais sérios. Envolvendo uma complexidade ainda maior, a UTI Neonatal se torna um grande desafio entre os profissionais da saúde — tendo em vista que acolhe uma nova vida que está correndo risco.
Quem segue a carreira de intensivista lida diariamente com uma equipe multiprofissional, preparada para encarar as dificuldades de trabalhar com equipamentos e técnicas que garantirão as funções vitais das primeiras horas e, é claro, dos primeiros dias de vida de um recém-nascido.
Se você ainda não sabe como funciona essa área da enfermagem, fique tranquilo. Desenvolvemos este artigo com as principais informações sobre o tema. Confira!
Para compreender o que é a UTI Neonatal, é importante conhecer a sua função e objetivo. Como qualquer Unidade de Terapia Intensiva, ela tem o intuito de monitorar com precisão as situações consideradas mais graves ou os pacientes com alguma descompensação orgânica.
Quando voltada para o atendimento de recém-nascidos, a unidade busca o tratamento de prematuros que apresentam alguma situação adversa ao nascer. Isso quer dizer que nem sempre os bebês estão doentes — muitas vezes, eles precisam de uma atenção maior da equipe médica para que possam crescer com qualidade, se tornando aptos a respirar, sugar e deglutir.
A busca por essa autonomia acontece em função do amadurecimento do bebê. Vamos pensar juntos: os reflexos orgânicos citados acima só são desenvolvidos a partir da 34.ª semana de gestação. Quando há um parto prematuro, o recém-nascido ainda não conquistou todas essas habilidades e precisa de um tempo maior para poder aprendê-las, sem prejudicar a sua saúde.
Para garantir que tudo ocorra da maneira certa, muitos são internados na UTI Neonatal e contam com o apoio de uma equipe multidisciplinar, composta por médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos.
No tópico anterior, você conheceu a principal função da UTI Neonatal. Mas, afinal, qual é a sua importância? Bom, a primeira e mais relevante é o bloqueio do desenvolvimento de qualquer doença que possa acometer o recém-nascido e, inclusive, colocá-lo em risco.
As unidades intensivas se tornam importantes a partir do momento em que buscam promover uma boa qualidade de vida para aquela criança, criando um ambiente protegido para que ela fortaleza as funções em desenvolvimento. Isso amplia seu potencial de crescimento saudável, bem como assegura a família de que está tudo bem com o novo membro.
Vale lembrar que, dependendo do caso e do hospital, muitas vezes, os pais podem acompanhar a criança durante toda a sua internação, tendo em vista que os horários restritos não existem. Isso tranquiliza a família e auxilia no tratamento do bebê, fazendo com que a sua recuperação seja muito mais rápida.
Os cuidados intensivos não são fáceis e demandam o uso de equipamentos certos para potencializar a qualidade de vida das pessoas internadas. Em qualquer UTI, existe uma série de ferramentas que auxiliam a equipe médica e técnica a compreender o estado físico dos pacientes.
No caso da UTI Neonatal, alguns equipamentos são fundamentais para promover o bom tratamento do bebê. A seguir, listamos os mais comuns e que estão presentes em quase todas as unidades:
Vale lembrar que esses são apenas alguns dos equipamentos. Dependendo da situação, será necessário entrar em contato com outros elementos que auxiliam a manutenção da vida do recém-nascido. Além disso, todo o trabalho é multidisciplinar, então, é comum que mais de um profissional aprenda a lidar com esses materiais.
Até agora, você já conferiu o que é a UTI Neonatal, qual é a sua importância e quais são os principais equipamentos utilizados no dia a dia. Ainda, comentamos bastante sobre a presença de uma equipe diferenciada, que conta com diversos profissionais para promover um tratamento de qualidade aos bebês.
Acontece que o nosso artigo não estaria completo se não falássemos sobre os componentes dessa equipe interdisciplinar. Então, nos próximos tópicos, você poderá conferir um pouco mais sobre os principais profissionais que atuam nessa área.
O neonatologista é o médico pediatra especializado em Neonatologia, ou seja, o ramo que estuda e cuida dos recém-nascidos até os 28 dias de vida.
Vale lembrar que, depois dessa idade, os bebês deixam de ser chamados de “neonatos” e passam a ser identificados como “lactentes”. Assim, já estão prontos para as visitas ao pediatra sem essa especialização.
Nas UTIs, sempre há um neonatologista de plantão, sendo que os bebês internados também recebem o apoio dos médicos auxiliares. Esses, por sua vez, são responsáveis por passar as informações aos plantonistas e entrar em contato com as famílias.
Um dos profissionais que compõe a equipe multidisciplinar é o enfermeiro neonatal. Via de regra, ele é responsável por coordenar e planejar todo o atendimento do recém-nascido, organizando a sua rotina na UTI — bem como as visitas familiares — e auxiliando as mães durante a amamentação.
Além disso, ele deve ter o cuidado de promover uma adaptação saudável da criança ao novo ambiente em que está inserida, sobretudo se ela apresentar dificuldades de respiração, icterícia e complicações para manter ou aumentar o peso. Tudo isso pode ser feito em conjunto com outros profissionais e, principalmente, com a família do recém-nascido.
Vale lembrar que, para atuar na área, é preciso realizar uma especialização em Neonatologia, tendo em vista a complexidade que o campo apresenta e os desafios constantes a serem enfrentados no dia a dia.
Por fim, um profissional que não pode faltar nas unidades intensivas de neonatologia é o psicólogo. Isso porque ele faz o papel de conciliador entre a instituição e a família, auxiliando os pais a lidarem com a dificuldade de terem seus filhos internados, além de fortalecer o vínculo entre a mãe e o bebê nos primeiros dias de vida.
Indo um pouco mais além, o psicólogo também entra como o profissional responsável por promover o apoio à própria equipe. Isso facilita não só a comunicação interna e a resolução de conflitos ocupacionais, como também a externa, no diálogo com os familiares, buscando um atendimento humanizado diariamente.
Você percebeu como a UTI Neonatal envolve muitos desafios? Apesar de tudo, ela oferece possibilidades de uma carreira promissora e encanta muitos enfermeiros recém-formados, justamente por lidar com a manutenção de uma nova vida. Lembre-se de que, para poder realizar a profissão, é preciso investir em uma especialização, ok?
Quando nascem com menos de 34 semanas, geralmente é necessário que permaneçam internados, em durações que podem variar de dias a semanas e até mesmo meses, dependendo da condição de cada recém-nascido.
O tempo de permanência na UTI varia de acordo com o bebê e o motivo pelo qual foi levado à UTI, no entanto em alguns hospitais um dos pais pode permanecer com o bebê durante todo o tempo do internamento.
E então, acha que essa carreira é para você? Aproveite para continuar a sua leitura e confira como a atuação do enfermeiro auxilia na prevenção e redução de dor neonatal!