Sim, a medicina mudou muito nos últimos anos! A profissão que é marcada por uma jornada acadêmica longa experimenta avanços tecnológicos e científicos que se propagam em alta velocidade. Somado com o grande número de universidades que formam novos profissionais a cada semestre, ser um médico pós-graduado é algo fundamental para esse novo cenário.
Tendo em vista esses avanços, fica claro que ampliar os conhecimentos por meio de uma especialização não é um extra, mas, sim, uma necessidade. Assim, a procura por esses cursos têm aumentado e o profissional médico de 2020 já entende que é preciso somar novas habilidades para conseguir conquistar destaque no mercado.
E você? Ainda tem dúvidas sobre a importância de uma especialização para a sua carreira? Neste artigo, vamos apresentar alguns motivos para investir em uma pós-graduação. Confira!
O padrão comportamental do cliente para buscar os serviços de saúde mudou devido à facilidade de informação — grande responsável por aumentar a exigência do novo consumidor. As pessoas estão cada vez mais informadas sobre seus problemas de saúde e seus devidos tratamentos.
Assim, o profissional médico precisa investir em um curso de especialização que, naturalmente, integra novos conceitos e inovações na prática clínica e no dia a dia de trabalho. Por consequência, os diagnósticos serão mais precisos, o que dá maior credibilidade e prestígio sua clientela.
O investimento em um curso de especialização na sua área de atuação pode, ainda, aumentar sua resolutividade e diferenciação dos demais.
Vamos a um exemplo: se você atua em especialidades como gastroenterologia, pneumologia e pediatria, pode se interessar por uma especialização em alergologia. Assim, você estará apto para um atendimento de excelência aos pacientes que desenvolvem processos alérgicos.
Esta é uma forma de agregar valor à prática profissional que beneficia o cliente e dá mais visibilidade ao médico. Outro exemplo, profissionais da ginecologia e geriatria, cujos pacientes apresentam transtornos de ansiedade e depressão, se especializarem em psiquiatria.
Em qualquer área de atuação, o relacionamento é a chave para abrir portas e criar oportunidades de trabalho, negócio e aprendizagem. Na medicina não é diferente. O compartilhamento de experiências, intercâmbio de pacientes e parcerias científicas em pesquisas ou estudos representam a fórmula ideal para o sucesso.
Com os cursos de especialização, esse contato maior acontece. Você tem a possibilidade de conhecer outros profissionais da mesma especialidade, adquirir conhecimento atual e definir sua rede de contatos para o futuro.
Estamos pensando em networking na área de medicina, uma área promissora, que tem ganhado espaço. Isso porque as redes sociais e o interesse de profissionais de firmar novas parcerias de negócios com colegas da mesma especialidade cresce proporcionalmente.
Como resultado, esses parceiros lhe oferecerão novas oportunidades e o seu atendimento adquire uma nova roupagem. O seu nome terá mais destaque e você ganha mais autoridade no mercado.
Os cursos de especialização convidam você para a segmentação, uma forma de ter máxima autoridade em determinado assunto. Como mencionamos, a informação chega com mais facilidade, o paciente sabe quais os sintomas sente e qual a especialidade procurar, o nicho específico.
Por exemplo, você pode abrir o seu consultório de gastroenterologia, que oferece atendimento em diversas especialidades, inclusive psiquiatria. Uma ferramenta a mais para otimizar diagnósticos e tratamentos.
As aulas práticas em especialização não são exigências do MEC, mas algumas instituições entendem sua importância e as incluem como forma de enriquecer a metodologia aplicada. Geralmente, essas aulas não têm carga horária alta, mas o aproveitamento é máximo, já que estará focada em estudos de casos da especialidade.
O cronograma de atividades práticas é direcionado para hospitais e ambulatórios parceiros da faculdade. Além disso, os alunos são acompanhados por articuladores de estágio — professores especialistas nas áreas — e podem discutir casos e conduzir exames.
A pós-graduação, ainda, permite ao especialista complementar sua abordagem clínica, o que otimiza o atendimento e introduz, na prática, o conceito de multidisciplinaridade. Hoje, a medicina integrativa é muito utilizada, pois as pessoas chegam com uma ou mais doenças.
Um exemplo de abordagem diferenciada é o consultório que atende as especialidades de pediatria e psiquiatria. Pois, à medida que são tratados os problemas relacionados à infância, atua também com outros ligados à saúde mental, como ansiedade e transtorno do déficit de atenção com hiperatividade(TDAH).
Assim, o profissional de destaque é aquele que consegue atender mais de uma especialidade. A questão é que, hoje, uma patologia vem acompanhada de um ou mais problemas. Pensar em saúde é pensar no ser humano como um todo!
O conhecimento adquirido na graduação e residência se desatualiza muito rápido. Estamos pensando na área de saúde e ela avança na mesma velocidade que a tecnologia, no qual novos métodos diagnósticos são criados, novas formas de tratamento e novas medicações são inseridas na realidade da população.
Além disso, as especializações estão respaldados na pesquisa científica, o homem tem buscado cada vez mais inovar tecnologicamente. A pós-graduação permite que você tenha um contato maior com as principais tendências do mercado da saúde, uma forma de se atualizar e estar familiarizado com esses avanços.
O Brasil é um dos mercados de saúde mais importantes da América Latina. Com uma população de mais de 200 milhões de habitantes, o país é o maior mercado latino-americano de dispositivos médicos, com cerca de 6,5 mil hospitais e 18 mil laboratórios de diagnóstico.
Portanto, por mais extensa que a formação em medicina possa se mostrar, é preciso estar atento às mudanças do mercado. Hoje, o título de bacharel não é o suficiente para conseguir desenvolver uma carreira de sucesso, é necessário caminhar e se especializar na mesma velocidade que as principais demandas exigidas pela população. Afinal, você não quer ser considerado um médico desatualizado, não é mesmo?
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