Os cuidados de enfermagem ao paciente traqueostomizado devem ser intensos, com o intuito de evitar…
Os indicadores de desempenho para clínicas médicas são variáveis que monitoram a efetividade das atividades e norteiam a tomada de decisão, mediante uma análise de prioridade e de custo de implantação.
Além disso, eles são importantes para prestar contas em caso de fiscalização pelos órgãos responsáveis, principalmente quando houver a avaliação dos pontos obrigatórios na assistência ao paciente.
Todavia, a geração dos indicadores requer um sistema informatizado eficiente, funcionários treinados para alimentá-lo de forma correta e uma frequente validação desses números para não incorrer em um diagnóstico pouco confiável.
Quer saber mais sobre os indicadores de desempenho de clínica médica? Então, fique por aqui e saiba como analisá-los corretamente!
A percepção dos pacientes frente aos serviços utilizados é um dos indicadores de maior relevância na atualidade, porém, reflete uma experiência subjetiva que está relacionada, por exemplo, ao atendimento humanizado e ao compromisso com o doente.
Existem diversos métodos para avaliar a satisfação do cliente baseados em formulários pré-estruturados ou elaborados pelo próprio profissional clínico e gestor quando é importante avaliar características específicas dos serviços.
Sendo assim, é possível mensurar a avaliação com a infraestrutura do estabelecimento, como conforto, iluminação e acesso da recepção, higienização constante dos banheiros, facilidade de acesso para os indivíduos com mobilidade reduzida, entre outros.
Também é possível analisar a pontualidade dos profissionais, a resolutividade da equipe de recepção e o pós-atendimento, que são fatores consideráveis nessa percepção do indivíduo com a instituição.
A partir dessas análises individuais, será possível estimar um panorama global e periódico da satisfação do cliente de modo a garantir pontuações mais expressivas ao longo do tempo da instituição.
Ressalta-se que, como mencionado, é preciso considerar as prioridades e os custos para modificar a situação identificada. Sendo assim, o gestor deve sempre optar por oferecer melhores condições de acesso a pessoas com mobilidade reduzida do que substituir a essência do sabonete líquido do dispenser do banheiro.
A taxa de permanência é um dos tipos de indicadores de desempenho de clínicas médicas que avaliam a efetividade das ações institucionais, mas é influenciada significativamente pelo perfil clínico do paciente.
Também chamada de média de permanência geral, refere-se ao tempo em que o paciente permanece internado na instituição clínica/hospitalar estando diretamente ligada à gestão operacional do leito.
Esse indicador pode complementar diversos outros indicadores, tais como o índice de infecção hospitalar em pacientes agudos, a adesão aos protocolos clínicos existentes, o nível de comprometimento da equipe multiprofissional em saúde, a ocorrência de eventos adversos etc.
Isso porque é esperado que a taxa de permanência não ultrapassasse 7 dias de internação nos pacientes agudos, devido a uma maior probabilidade de desenvolverem infecções hospitalares, agravando a situação clínica do indivíduo. Porém, se o doente apresentar outras comorbidades, é justificável a extensão desse prazo.
Em consequência, observa-se um maior tempo de permanência, o aumento do consumo de antimicrobianos de amplo espectro, mais intervenções médicas e/ou cirúrgicas no paciente e uma piora no estado geral.
O tempo médio de sala de espera é um indicador fundamental nos serviços ambulatoriais, porém, com características específicas conforme o tipo de assistência a ser prestada pelo médico.
Isso porque o tempo médio de sala de espera em um consultório de oftalmologia será sempre menor se comparado àqueles de maior complexidade, com os serviços de ginecologia, oncologia e hemodiálise, por exemplo.
Todavia, esse indicador reflete a eficiência na gestão operacional, principalmente em relação à rotina do serviço, ao número e à pontualidade de profissionais envolvidos, à logística de marcação de consultas e à infraestrutura do ambiente.
Sendo assim, quando o paciente está aguardando confortavelmente seu horário de consulta, mesmo que o tempo de sala de espera seja maior do que os índices medidos anteriormente sobre esse indicador, a percepção é diferente daquele indivíduo que não tem lugar para se sentar, de modo que qualquer tempo de espera é considerado como negativo.
Outro ponto que deve ser considerado, mesmo diante de uma avaliação negativa desse indicador, é a confiança que o paciente tem no profissional clínico, que o faz esperar, independentemente do tempo.
A taxa de cancelamento de consulta é um parâmetro interessante para monitorar o serviço, para apurar as causas e para modificar ações em prol de melhorias significativas para todos os envolvidos.
A porcentagem de não comparecimento às consultas deve ser investigada em uma perspectiva global, tanto em relação às características do indivíduo quanto em relação à análise de satisfação com o profissional.
Se esse indicador estiver em níveis preocupantes, é fundamental buscar justificativas com os pacientes, reunir a equipe e levantar a possibilidade de modificar esse cenário negativo para evitar problemas futuros.
Mesmo que a taxa de cancelamento seja pequena, é preciso criar mecanismos para evitar sua ascensão e, por isso, algumas estratégias já são utilizadas após o atendimento, antes mesmo de o paciente sair do consultório.
Dessa forma, já é possível triar quais os pacientes que retornarão ao consultório após a experiência vivenciada diante daqueles que possivelmente não marcarão consultas de retorno ou acompanhamento.
Evento adverso é qualquer ocorrência que pode lesar desnecessariamente o paciente durante a assistência clínica e pode envolver qualquer profissional de saúde, abrangendo desde os procedimentos mais simples aos mais complexos.
Essa atitude pode acontecer por falta de atenção, negligência, imperícia, imprudência, não adesão aos protocolos, problemas na administração de medicamentos, desabastecimento de recursos, falha de comunicação entre os profissionais, entre outras causas.
Por isso, o primeiro passo é relatar o episódio aos supervisores competentes e, a partir dessa oportunidade, elaborar mecanismos prévios relacionados à segurança do paciente nos ambientes clínicos.
Também é fundamental incitar a cultura de segurança, evitando os comportamentos essencialmente punitivos e transformando os problemas em oportunidades de aprendizado para evitar recorrências.
Os indicadores de desempenho para clínicas médicas são variáveis que descrevem a funcionalidade das ações, a eficiência dos métodos e a produtividade dos serviços, além de mensurarem os pontos que devem ser melhorados. Por isso, cabe ao gestor líder ficar atento aos mais relevantes, discutir com a equipe as formas de atuação e manter uma vigilância contínua para a estabilização do cenário institucional.
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