A saúde mental dos profissionais de saúde é um tema recorrente a ser trabalhado, mas…
Você sabe que, para crescer na carreira de saúde, é importante se manter atualizado com cursos de especialização, muitas leituras, participação em eventos da área e networking, não é mesmo? Mas o que muita gente desconhece é que dá para tirar bons aprendizados também no cinema.
Isso mesmo! Existem muitos filmes da área da saúde, com enredos de qualidade, em que enfermeiros e outros profissionais podem se inspirar e tirar lições valiosas para a rotina de trabalho.
Ficou curioso para conhecer 7 produções que você não pode deixar de assistir? Então, pegue o balde de pipoca e confira nossas sugestões de filmes!
É a história do neurologista Malcolm Sayer, interpretado por Robin Willians, que começa a trabalhar em um hospital psiquiátrico. Lá, ele se vê diante de vários pacientes que sofrem de encefalite letárgica e, assim, ficam imóveis, como se estivessem “adormecidos” por anos.
O médico tem a ideia de tentar um tratamento para reverter esse quadro, administrando uma droga comumente utilizada para o mal de Parkinson. O hospital o autoriza a tentar a medicação em apenas um paciente, Leonard Lowe (Robert de Niro), que, inicialmente, responde bem ao tratamento, mas, depois, começa a apresentar efeitos colaterais.
O filme demonstra a importância de oferecer um atendimento diferenciado ao paciente, como a humanização na enfermagem. Além disso, traz a reflexão de que esse acolhimento não faz só bem à pessoa tratada, mas também ao profissional de saúde.
Alice Howland, interpretada por Julianne Moore, é uma professora de Harvard e especialista em Linguística. Ela está realizada com sua vida pessoal e profissional até receber o diagnóstico de Alzheimer.
Esse é um dos filmes da área da saúde que mostram os primeiros sinais dessa doença neuro-degenerativa, a reação do paciente e como fica seu convívio com familiares e pessoas mais próximas. É a perspectiva da paciente e da família sobre o Alzheimer e tudo o que ele provoca na vida de uma pessoa, nesse caso, alguém mais jovem.
Além de entenderem os desafios da doença, principalmente a perda de memória, os enfermeiros podem se inspirar e pensar em formas de oferecer um acolhimento maior não só ao paciente, mas a toda a família diante de uma situação tão delicada como essa.
O filme traz a história de Christy Brown (interpretado por Daniel Day-Lewis), filho de uma família humilde e que nasceu com paralisia cerebral. Ele apresenta, assim, uma série de dificuldades, pois só consegue mexer o pé esquerdo.
Apesar de todo o preconceito, o desrespeito e até de problemas familiares, ele se torna escritor e pintor. Para quem é da área da saúde, é uma lição, mostrando que é preciso, além de respeitar, acreditar no potencial das pessoas, mesmo no daquelas que apresentam algum tipo de deficiência.
A protagonista é Emily Hawkins (interpretada por Rooney Mara), que vê o marido ser libertado da prisão. Apesar de estar aliviada, ela tenta suicídio, começa a ter crises de depressão e a sofrer com transtornos de ansiedade.
Por conta disso, procura a ajuda de um psiquiatra, que receita um novo medicamento. O fato é que o laboratório está pagando o médico para testar o produto em seus pacientes. O fármaco consegue, inicialmente, renovar as energias de Emily, mas traz outros efeitos, como sonambulismo, paranoias e consequências que afetam sua vida e a de todos à sua volta.
O filme traz questionamentos sobre a ética na saúde e sobre a indústria farmacêutica. Apresenta, ainda, a depressão, doença tão presente na sociedade.
É um dos filmes da área da saúde que trazem uma história real bastante inspiradora. Conta a trajetória de Ben Carson (Cuba Gooding Jr.), um menino de família pobre de Detroit (Estados Unidos), que não tinha motivações para ter uma carreira de sucesso.
Mas ele supera tudo isso e torna-se um neurocirurgião de fama internacional, que se destacou na Medicina ao propor um novo método na cirurgia de separação de gêmeos siameses.
Mesmo com o preconceito pela sua origem e por ser negro, ele consegue se tornar referência em sua área, chegando a ocupar o cargo de diretor do Centro de Neurologia Pediátrica do Hospital Universitário Johns Hopkins, em Baltimore, aos 33 anos.
A lição desse enredo é que a paixão pela profissão, o esforço pessoal e a vontade de querer fazer a diferença na área da saúde podem não só levar à ascensão de um médico, mas também fazer surgir um enfermeiro de sucesso.
É uma emocionante história em que o médico Patch Adams, estrelado por Robin Williams, demonstra que, com muito carinho e uma pitada extra de bom humor, pode fazer uma diferença enorme na vida dos pacientes, inclusive auxiliando na cura daqueles hospitalizados.
O filme mostra a importância de aliar o tratamento convencional ao contato mais próximo do profissional de saúde com o paciente, uma humanização que proporciona momentos de alegria e de esperança, mesmo nos cenários mais difíceis.
É o drama de uma família para tentar salvar o filho que, até os seis anos, apresentava uma vida normal. O garoto passa a ter problemas mentais, cujo diagnóstico é a doença genética ALD (adrenoleucodistrofia), que provoca a degeneração cerebral e pode levar à morte em dois anos.
Diante disso, a família passa a correr atrás da cura, com muita persistência, estudos, pesquisas e fé, e encontra o caminho para salvar a vida da criança.
É um dos importantes filmes da área da saúde, pois retrata as características de uma doença rara, bem como o envolvimento e a luta de familiares em casos como esse.
Ficou interessado nos filmes da área da saúde? Não deixe de conferir essas histórias emocionantes que trarão boas reflexões para o seu dia a dia profissional, principalmente quanto à importância do atendimento humanizado.
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