O cálculo de gotejamento da medicação é um dos pontos fundamentais para garantir a correta dose ao paciente conforme a medicação prescrita pelo médico. Esse processo pode viabilizar a efetividade ou causar danos ao paciente.
Sabendo dessa complexidade, é essencial calcular adequadamente o gotejamento dos medicamentos administrados e escolher o equipo ideal para cada tipo de tratamento, além de acompanhar a resposta do paciente.
Dessa forma, o enfermeiro terá certeza de que o medicamento está sendo administrado na velocidade preconizada pela prescrição médica, e qualquer anormalidade será imediatamente relatada ao profissional responsável.
Quer aprender a fazer o cálculo do gotejamento da medicação? Então, acompanhe as informações que daremos no post de hoje!
Até a data do meu conhecimento em setembro de 2021, a técnica de gotejamento não é uma expressão ou técnica amplamente conhecida ou usada em um contexto específico.
No entanto, posso especular que “gotejamento” pode se referir a uma prática ou processo que envolve a liberação controlada e gradual de algo, como líquidos, informações ou recursos.
Por exemplo, na área médica, a técnica de gotejamento é usada para administrar medicamentos ou nutrientes em pequenas quantidades ao longo do tempo, em vez de uma dose única.
Caso tenha surgido um novo conceito ou termo após setembro de 2021, peço desculpas por não estar ciente dele, pois minha base de conhecimento está limitada até essa data.
Se possível, forneça mais contexto ou informações adicionais para que eu possa entender melhor o que você está se referindo.
O tipo de gotejamento de uma medicação está relacionado ao conteúdo que será administrado.
Assim, para soluções de eletrólitos, cristaloide, entre outras medicações que serão infundidas em grandes volumes, recomenda-se o equipo de macrogotas, também conhecido como simples.
O equipo de microgotas é mais utilizado em pacientes pediátricos e neonatais ou em pacientes que estejam fazendo uso de quimioterápicos antineoplásicos, pois, nesses casos, a precisão da quantidade é muito relevante para a resposta do paciente.
Outro equipo de grande utilidade é aquele que deve ser conectado à bomba de infusão.
Nesses equipamentos, é possível programar o cálculo automático da velocidade em que o medicamento será administrado, o que pode deixar os profissionais sem prática em fazer as análises matemáticas, quando necessário.
Para todas essas situações, é necessário “pegar a veia” de forma correta, acoplar a solução que está em sistema fechado ao equipo desejado, verificar se não estão ocorrendo vazamentos e observar a reação do paciente durante o procedimento.
Em algumas situações, pode ser necessária a suspensão da administração, tanto em virtude do estado clínico do paciente, que pode ser agravado, quanto em virtude da medicação, que pode causar intoxicação e desconfortos significativos.
Conhecendo os equipamentos mais utilizados no ambiente hospitalar, o enfermeiro deve saber também que a versão macrogotas equivale a 20 gotas/mL, enquanto o tipo microgotas equivale a 60 gotas/mL.
Outra informação a ser avaliada para calcular o processo de gotejamento é que uma gota equivale a três microgotas, que é a aferição dada pelos principais tipos de equipamentos usados no ambiente hospitalar.
Dessa forma, para calcular o gotejamento das infusões em gotas, é necessário entender a fórmula:
Gotas (gts) = volume (mL)/tempo (horas) x 3
Então, para calcular o gotejamento de uma solução de 500 mL de volume, no período de 6 horas, o resultado será:
Gotas = 500mL/6 (h) x 3 = 28 gotas
Se o cálculo for em microgotas, então, o resultado será:
Microgotas = 500 mL/6 horas = 84 gotas
O enfermeiro mensurará o tempo para “correr” a medicação, considerando os demais cuidados que são requeridos para esse paciente.
Existem outras variáveis da fórmula que devem ser consideradas, principalmente quando o médico prescreve em volume/minuto. Nesse caso, a fórmula mais adequada é:
Número de gotas/min = volume x 20 / valor em minutos.
Quando o médico elabora uma prescrição medicamentosa, ele se baseia na duração do efeito da medicação e na velocidade na qual o produto deve ser infundido na veia do paciente.
Esse procedimento garante efetividade e pode proteger o doente do vazamento de substâncias vesicantes, que podem contribuir para o aparecimento ou a complicação de feridas.
Sendo assim, após a elaboração desse documento, a enfermagem deve interpretar as informações, diluir e reconstituir os medicamentos na forma de pó liófilo e, em seguida, calcular o gotejamento dos que serão administrados por via endovenosa.
Apesar de essa tarefa ser complexa em termos clínicos, o cálculo, em si, é simples de ser executado, utilizando regras de três para a obtenção do volume e da velocidade da medicação a ser infundida, conforme visto.
No entanto, após a conferência do cálculo, cabe aos enfermeiros executar a abertura do equipo e cronometrar o número de gotas que pingarão da solução medicamentosa prescrita para se certificar de que está na velocidade recomendada.
Apesar das fórmulas existentes, há variáveis que podem influenciar no gotejamento, como a apresentação dos medicamentos, o que pode gerar estranhamento e insegurança no momento de realizar o cálculo.
Alguns antibióticos e a insulina, que são frequentemente usados no ambiente hospitalar, requerem muita atenção, pois são prescritos em UI e podem gerar confusão durante a administração dessas medicações.
Nesse caso, a regra de três também se aplica e não existem muitas diferenças.
Outros pontos relevantes são as soluções que foram diluídas ou reconstituídas inadequadamente, que podem se precipitar durante a infusão e entupir o bico do equipo, gerando complicações clínicas significativas no paciente.
Existem aquelas soluções mais viscosas, em que as gotas se desprendem lentamente do ponto do equipo, por isso, o tempo calculado pode ser estendido para facilitar a infusão adequada do medicamento, assim como há também o paciente agitado, que se mexe constantemente e causa a perda do acesso venoso, demandando recomeço do esquema soro + equipo, atrasando a infusão dos medicamentos.
O cuidado com o paciente perpassa pela avaliação dos sintomas clínicos, a transcrição das informações relevantes para o prontuário e o acompanhamento do estado de saúde ao longo dos dias.
Em relação ao gotejamento dos medicamentos, além de observar se a infusão está ocorrendo conforme esperado, é fundamental retirar o acesso, se não houver necessidade de “correr” outros medicamentos.
Ainda que não seja cientificamente respaldado, é usual que a equipe de enfermagem mantenha uma solução fisiológica acoplada ao equipo para não perder o acesso venoso do paciente, que, muitas vezes, foi bem difícil de conseguir.
Esse processo de fechamento do acesso venoso e a realização dos curativos corretos são passos fundamentais para evitar contaminação e prolongamento da internação do doente por motivos preveníveis.
O cálculo do gotejamento é uma das responsabilidades do enfermeiro e, por isso, deve ser feito com atenção e embasado na prescrição médica.
Para tanto, é fundamental que os profissionais da enfermagem conheçam as regras simples e monitorem o paciente para evitar quaisquer anormalidades durante essa atividade.
O sistema de gotejamento, também conhecido como infusão intravenosa ou terapia intravenosa, é um método utilizado na área da saúde para administrar líquidos, medicamentos ou nutrientes diretamente na corrente sanguínea de um paciente.
Esse procedimento é frequentemente utilizado em hospitais, clínicas e outras configurações de cuidados médicos.
O sistema de gotejamento é composto por diversos elementos, que podem incluir:
1. Bolsa de solução: É uma bolsa hermética que contém a solução líquida a ser administrada. A solução pode ser salina (solução de cloreto de sódio), glicose, medicamentos ou outras misturas de fluidos.
2. Equipo de infusão: É um conjunto de tubos e câmaras que conecta a bolsa de solução à veia do paciente. Ele possui uma agulha ou cateter para inserção na veia, garantindo o acesso venoso.
3. Regulador de gotejamento: É um dispositivo que controla a taxa de fluxo da solução líquida. É ajustado para liberar a quantidade adequada de líquido por unidade de tempo, de acordo com a prescrição médica.
4. Câmara de gotejamento: É uma pequena câmara no equipo onde as gotas da solução líquida são contadas. É usada para ajustar o fluxo e monitorar visualmente o gotejamento.
5. Equipo de controle de ar: Também conhecido como “equipo de segurança”, impede que ar entre nas veias do paciente durante a infusão.
O procedimento de gotejamento geralmente é realizado por profissionais de saúde treinados, como enfermeiros ou médicos.
O médico prescreve a terapia intravenosa de acordo com as necessidades do paciente, e o enfermeiro ou técnico em enfermagem é responsável por preparar o equipamento, inserir a agulha ou cateter na veia e monitorar o gotejamento para garantir que a taxa de infusão seja adequada.
O sistema de gotejamento é uma técnica essencial na administração de líquidos e medicamentos aos pacientes, permitindo uma absorção mais rápida e eficaz dos tratamentos diretamente na corrente sanguínea.
O nosso post foi útil? Quer conhecer mais sobre essa atividade? Então, entre em contato conosco e saiba mais!