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Um passo importante para a realização pessoal é a escolha da carreira. Vemos muitos jovens se interessando pela carreira de enfermagem, mas o que nem todos sabem é que há três modos de ingressar nela, dependendo do perfil de cada um. Os cursos mais conhecidos são: graduação e técnico em enfermagem — além do de auxiliar de enfermagem.
Quais seriam as diferenças entre essas formações? Bom, a resposta mais simples é que cada curso formará um profissional diferente na área. Também é importante saber que cada um terá responsabilidades e chances de atuação diferentes.
Podemos dizer que o enfermeiro, o técnico e o auxiliar de enfermagem formam a pirâmide da carreira na área. Escolher em qual dos estratos da pirâmide vamos nos encaixar dependerá do nosso conhecimento sobre suas respectivas funções.
Neste artigo, vamos explicar como cada um deles pode atuar na saúde, suas obrigações e as diferenças na formação de cada profissional. Os limites que definem esses três profissionais da enfermagem foram estabelecidos pela Lei N° 7.498/86, regulamentada pelo Decreto N° 94.406/87. Continue a leitura e saiba mais!
A base da pirâmide é representada pelo auxiliar, que estará sempre sob a supervisão do técnico de enfermagem e do enfermeiro. Assim como os demais, ele integra a equipe de saúde, podendo contribuir para a educação de pacientes e da população em geral. Apesar de ter funções aparentemente mais simples, esse profissional é muito importante.
A lei descreve detalhadamente as demais atividades permitidas ao auxiliar de enfermagem. São suas atribuições:
Por serem responsáveis por atividades de baixa e média complexidade, os auxiliares de enfermagem podem atuar em maternidades, clínicas, ambulatórios e laboratórios.
O técnico de enfermagem está habilitado a cuidar de pacientes de média a alta complexidade, fazendo a integração entre as funções do auxiliar e do enfermeiro: ele deve supervisionar o primeiro e assistir o segundo. Assim, além das funções desempenhadas pelos auxiliares, os técnicos podem:
Eles também auxiliam o enfermeiro no:
Podemos encontrar o técnico de enfermagem atuando não apenas em clínicas, mas nos centros cirúrgicos e nas Unidades de Terapia Intensiva.
Ele está no topo da pirâmide e, portanto, no posto mais alto, tendo a maior carga de responsabilidade. Esse profissional deve ser apto a liderar uma equipe, pois supervisionará e organizará as atividades do técnico e do auxiliar.
Outras habilidades requeridas do enfermeiro são: organização, bom gerenciamento de tempo e domínio dos procedimentos médicos de maior complexidade. Ele é o único profissional dessa área capacitado para lidar com pacientes de alta complexidade e sob risco de morte.
Entre as atividades realizadas pelo enfermeiro, podemos citar:
Outras funções são privativas do enfermeiro, como descreve a lei, e estão ligadas à gestão dos serviços de saúde ou à complexidade dos procedimentos, como:
Todas as responsabilidades descritas acima e na lei são regulamentadas pelo Decreto N° 94.406/87. Qualquer dúvida deve ser levada ao Conselho Regional de Enfermagem (Coren) de sua região.
A formação de cada um desses profissionais depende de um curso diferente. Os enfermeiros precisam fazer a graduação em enfermagem, reconhecida pelo MEC, com duração de quatro a cinco anos. Para ingresso em uma instituição de ensino superior que ofereça tal curso, deve-se prestar vestibular ou ENEM.
Já os técnicos de enfermagem devem optar pelo curso técnico de nível médio, cuja duração varia de um ano e meio a dois anos. Ele pode ser feito após a conclusão ou concomitantemente ao Ensino Médio, dependendo da instituição de ensino.
Para se tornar um auxiliar de enfermagem, por sua vez, é exigido o curso reconhecido pelo MEC e ministrado por várias instituições de ensino, com duração de 15 meses. É preciso ter o Ensino Médio completo ou estar cursando o 2º ano e ter mais de 17 anos.
Como vimos, as várias possibilidades de ingressar na área da enfermagem exigem perfis diferentes de profissional e formações compatíveis com as responsabilidades de cada um. Porém, além da graduação e técnico em enfermagem ou curso de auxiliar, é possível complementar sua qualificação por meio uma pós-graduação ou um treinamento específico.
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