A teleconsulta é uma modalidade de atendimento que vem sendo utilizada para suprir uma demanda não atendida em serviços de saúde. Todavia, é preciso seguir algumas recomendações dos órgãos fiscalizadores.
Além disso, ela foi autorizada temporariamente para otimizar a assistência diante da pandemia do novo coronavírus e, a partir daí, para ser incorporada como uma modalidade eficiente e duradoura em todos os serviços clínicos. Outro ponto fundamental é que, na teleconsulta, devem ser observados os princípios da humanização para garantir adesão ao tratamento e uma melhor percepção dos serviços, ainda que seja de forma virtual.
Quer saber mais informações sobre a teleconsulta? Então, fique por aqui e conheça mais características dessa prática!
Implantar um serviço inovador pode ser um desafio, mas é aconselhável levantar os custos para o investimento, bem como apurar as principais vantagens em curto, médio e longo prazo. Entende-se que esse processo virtual deve criar um vínculo de confiança entre os envolvidos para que a teleconsulta seja produtiva e eficiente, a fim de definir as principais intervenções para o paciente e demonstrar as implicações do cancelamento da consulta.
Por outro lado, é sabido que uma teleconsulta, por ser mais objetiva, reduz o tempo de atendimento, aumentando, assim, a produtividade, o que pode ser benéfico para todos os envolvidos.
Outro ponto interessante é que a teleconsulta facilitará o atendimento com um especialista no problema clínico, otimizando as chances de se obter um diagnóstico mais rápido e preciso para o paciente.
Saber como funciona a teleconsulta é essencial para compreender a dinâmica do processo. Dessa forma, as teleconsultas médicas são idealizadas primordialmente a partir de recursos tecnológicos que facilitam o atendimento ao paciente e ao profissional de saúde, além de serem de fáceis visualização e comunicação entre eles.
Para tanto, o sistema de telemedicina deve ser adaptado para subsidiar uma interação em tempo real com o profissional de saúde e o paciente a fim de explicar com detalhamento como esse processo vai funcionar.
Então, no primeiro momento, o paciente descreverá os sintomas e, se possível, apresentará os exames laboratoriais para que o profissional de saúde avalie a situação clínica atual e faça os questionamentos necessários.
Uma teleconsulta pode funcionar como um primeiro atendimento para a triagem dos problemas, ou seja, para definir se é preciso buscar ajuda hospitalar ou dar continuidade a um tratamento crônico. Serve também para orientar sobre intervenções simples de doenças autolimitadas que serão tratadas com a compra de medicamentos que não necessitam de receita médica.
Existe, ainda, a possibilidade da teleconsulta que está acoplada ao prontuário eletrônico do paciente, em que o profissional de saúde pode emitir um receituário médico com assinatura digital. Esse processo está bem adiantado nos hospitais particulares e nas operadoras de planos de saúde que já implantaram as regras próprias de teleconsulta nas unidades credenciadas.
As principais regras para oferecer o atendimento remoto perpassam pela garantia da confiabilidade dos dados dos pacientes, das formas de proteção tecnológica contra a invasão de hackers e dos meios de obter a rastreabilidade de todo o processo nas consultas pela internet.
Isso significa que o software utilizado pelo médico deve ser bem eficiente quanto a esses requisitos e permitir a inserção da assinatura do profissional obtida pelo certificado digital emitido pela ICP-Brasil.
Pelas determinações do Ministério da Saúde e do Conselho Federal de Medicina, os serviços que podem ser ofertados na modalidade virtual são os de atendimento pré-clínico, de suporte assistencial, de teleconsulta, de monitoramento e de diagnóstico.
Um atendimento pré-clínico é aquele em que o médico aconselhará o paciente sobre os sintomas leves ou que necessitam de intervenções cirúrgicas mediante uma prévia da condição clínica apresentada.
Um suporte assistencial é aquele em que os profissionais clínicos oferecem informações para doentes crônicos ou acamados em regime residencial para manter as condições vitais normais.
As consultas remotas para monitoramento servem para acompanhar a evolução clínica de um doente portador de doença crônica, reavaliar o uso dos medicamentos prescritos e modificar as condutas conforme a conclusão do estado atual do indivíduo.
Portanto, os profissionais de saúde devem avaliar quais softwares alcançarão esses requisitos para iniciar o processo da teleconsulta, sendo que um dos mais utilizados atualmente é o aplicativo de mensagens simultâneas.
Fazer o atendimento humanizado em que não haja contato presencial é um tanto desafiador, mas adaptável, pois a modalidade virtual será cada dia mais frequente em nosso meio. Por isso, cabe ao profissional de saúde promover uma consulta acolhedora, entendendo as queixas e angústias do paciente ou de seu cuidador e compreendendo as causas e consequências comportamentais do problema apresentado.
Para tanto, um dos pontos relevantes é observar o semblante do paciente por meio da câmera e os sintomas que estão subjacentes às queixas maiores, buscando também saber se o indivíduo se sente confortável com a abordagem virtual.
A partir das respostas clínicas e das avaliações subjetivas identificadas no paciente, será possível elaborar as condutas personalizadas para esses indivíduos nos próximos atendimentos, garantindo, assim, a adesão ao tratamento.
A adesão ao tratamento é uma constante que deve ser enfatizada no contexto virtual devido à possibilidade de não entendimento durante a consulta ou mesmo em razão da pouca importância que ele pode dar nesse tipo de abordagem remota.
Sendo assim, a humanização do atendimento pode ser aplicada no ambiente virtual desde que algumas mudanças no trato ao paciente sejam adaptadas, como o uso de palavras reconfortantes que substituem os abraços físicos ou olhares que traduzem sentimentos intensos de felicidade ou preocupação.
A teleconsulta é uma modalidade de atendimento que vem sendo utilizada em diversos contextos na saúde. Apesar de ainda estar em processo de adaptação tecnológica e aceitação por parte dos envolvidos, foi autorizada em caráter excepcional devido ao advento da pandemia da COVID-19.
No entanto, as percepções são positivas na implantação, principalmente no que se refere a uma maior produtividade e à economia de recursos, além da eficiência nos atendimentos. Mas é fundamental atentar às regras preconizadas pelo Ministério da Saúde e pelo Conselho Federal de Medicina.
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